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29 abril 2025
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Pais protestam em frente à escola São Luís e pedem reversão da troca na direção

Na manhã desta terça-feira, 11 de março, um grupo de pais e responsáveis por alunos da Escola São Luís, em Rio Grande (RS), realizou uma manifestação em frente à instituição para protestar contra a recente troca na direção da escola. O ato aconteceu um dia após o anúncio oficial da Diocese do Rio Grande, que nomeou o professor Márcio Côco Vasconcellos como novo diretor da unidade, substituindo o padre Lino Mayer, que esteve à frente da escola nos últimos 12 anos.

 

Segundo os manifestantes, a mudança foi repentina e sem qualquer tipo de comunicação prévia à comunidade escolar. A insatisfação gira em torno da falta de diálogo com os pais e da possibilidade de uma mudança completa na proposta pedagógica da escola, o que tem gerado insegurança entre as famílias.

 

A nomeação do novo diretor ocorreu oficialmente na segunda-feira, 10 de março, durante uma cerimônia na sede da escola, conduzida pelo bispo diocesano Dom Jorge Pierozan. Em publicação nas redes sociais, a Diocese do Rio Grande destacou a trajetória do padre Lino e agradeceu sua dedicação à instituição.

 

“A Diocese do Rio Grande anunciou, na manhã desta segunda-feira (10/03/2025), a nomeação do professor Márcio Côco Vasconcellos como novo diretor da Escola São Luís. A cerimônia ocorreu na sede da instituição e foi conduzida por Dom Jorge Pierozan, bispo diocesano.

Pedagogo e educador com vasta experiência na área da educação, Márcio Côco Vasconcellos já esteve à frente de importantes instituições de ensino, como o Colégio Kyrios e o Centro de Treinamento para a Indústria Naval (CETRIN), além de sua trajetória como docente em diversos cursos preparatórios e escolas do Rio Grande do Sul.

Durante o evento, Dom Jorge Pierozan expressou seu reconhecimento ao trabalho do padre Lino Mayer, que esteve à frente da Escola São Luís por mais de 12 anos. Sua dedicação e compromisso foram fundamentais para a continuidade da missão educacional da Diocese, sempre pautada na formação integral dos alunos.”, diz a publicação.

 

A principal crítica dos pais é a ausência de um processo participativo que envolvesse a comunidade escolar. De acordo com relatos, nem o corpo docente nem os responsáveis pelos alunos haviam sido informados previamente sobre a transição no comando da escola.

 

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