Por Redação
A prefeita de Rio Grande, Darlene Pereira, e a secretária municipal da Saúde, Juliana Acosta, estiveram reunidas na tarde desta segunda-feira (12), em Pelotas, com a secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, e representantes da 3ª Coordenadoria Regional de Saúde. O encontro teve como foco discutir os serviços de saúde na região sul do Estado, com ênfase nas dificuldades financeiras enfrentadas pela Santa Casa do Rio Grande.
Durante a reunião — considerada positiva pela prefeita — foi anunciada pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) a ampliação do repasse mensal de recursos para a Santa Casa. A SES também confirmou que uma nova reunião será realizada em Rio Grande, embora ainda sem data definida.
Segundo a secretária Juliana Acosta, a Prefeitura já havia ampliado o valor do convênio com a Santa Casa, acrescentando R$ 147 mil mensais ao repasse. Agora, o Governo do Estado também se compromete a reajustar o valor do convênio conforme a inflação, o que representa um acréscimo de R$ 100 mil mensais a partir do próximo mês. Além disso, o Estado fará o pagamento retroativo de janeiro até agora, totalizando um aporte de R$ 400 mil, além dos R$ 100 mil mensais futuros.
A reunião foi um desdobramento do compromisso assumido pela prefeita em fevereiro, durante encontro da Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul), quando se propôs unir esforços regionais em defesa da Santa Casa, que é referência nos atendimentos de média e alta complexidade em toda a região.
“Hoje nos reunimos com a secretária estadual e com diferentes departamentos da SES para reforçar o compromisso de uma atuação mais próxima no município, tanto da secretaria quanto da 3ª Coordenadoria Regional”, destacou Juliana Acosta.
Entre os temas abordados no encontro estiveram a manutenção da porta aberta do Pronto Socorro da Santa Casa, os serviços da maternidade, atendimentos ambulatoriais, setor de traumatologia e o cuidado oncológico. A secretária municipal ressaltou ainda que o tratamento oncológico tem obrigado pacientes da cidade a percorrerem mais de 400 quilômetros em busca de atendimento especializado, situação que reforça a urgência de fortalecimento local desse serviço.